terça-feira, 28 de outubro de 2014
Oie povo!
Vocês sabem que o casamento infantil é uma realidade, infelizmente, e sempre que eu posso publico reportagens sobre esse assunto. Meu objetivo é que mais pessoas tomem conhecimento disso e se manifestem contra essa prática. Não tem como ver isso como algo normal gente, uma criança tem que brincar e não casar. Tem que estudar e não ter relações sexuais. E foi com essa indignação que li uma reportagem hoje, que fala sobre Thea, uma menina norueguesa de 12 anos, que vai casar com um homem de 37.
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| Thea e seu futuro marido. |
O passo a passo do casamento é compartilhado pela menina em seu blog pessoal. Você vê fotos dela experimentando os doces, experimentando o vestido e posando ao lado do noivo. Sempre com o semblante fechado e triste. As pessoas que acessavam o blog da menina ficaram revoltadas e começaram a se manifestar contra o casamento. A mídia também não ficou atrás e fez seu papel de expor o que estava acontecendo para o mundo. A cerimônia estava marcada para o dia 11 de outubro, que é o Dia Internacional da Menina, irônico se não fosse trágico né? Enfim, após toda minha indignação dei um suspiro de alívio. Tudo isso era uma "armação" para uma campanha contra o casamento infantil.
A ideia da campanha e a sua prática foi realizada pela ONG Girls Not Brides (“Meninas, não noivas”, em português) para conscientizar a sociedade sobre os casamentos feitos com crianças menores de idade no mundo.“A cada dois segundos, uma menina menor de 18 anos é casada com pouco ou nenhum poder de decisão sobre isso. O casamento infantil impede o crescimento delas e mantém suas comunidades pobres“, explica a ONG. Estima-se que 39 mil meninas vivem essa situação todos os dias.
No blog Thea conta como surgiu o convite para participar da campanha, o porque de ter aceitado e todos os detalhes do "casamento". Ainda bem que dessa vez a reportagem não era real e no fundo era uma ação social. Para completar o choque deixo a vocês a foto do bolo e o vídeo da cerimônia, que é marcado por um momento emocionante que vocês vão entender quando assistirem.
EU já ouvi várias vezes e de várias pessoas diferentes que quando voce ve algo errado e resolve nao fazer nada para impedir, voce também está praticando o mal. É como se voce fosse conivente com aquilo. Nao se calem, denunciem! Se manifestem igual a populaçao norueguesa fez no vídeo e nas redes sociais.Precisamos nos unir para que as crianças consigam ser apenas crianças.
Ass: Mariana B. Santos.
sábado, 21 de junho de 2014
Oi meu povo!
Vim falar de uma coisa séria hoje: o câncer. Não, não vou descrever todos os tipos de câncer ou ser sensacionalista e ficar falando sobre um caso de uma pessoa que morreu e como a família está triste e inconsolável. Vim falar dessa doença sobre outro angulo, o angulo da alegria. Ai vocês me perguntam: como assim? Tá louca? Não gente, ainda não. Vou explicar.
Há algumas semanas, talvez há um mês, eu vi uma menina da minha faculdade postando uma foto dizendo que havia doado seu cabelo para fazer perucas para pessoas com câncer e essa ideia ficou girando na minha cabeça. Depois a minha prima postou uma foto com o mesmo intuito. Fui pesquisar mais sobre a doação e minha prima me mostrou o Cabelegria. Comecei a fuxicar o site, a ver os vídeos, e comecei a chorar, mas não era de tristeza, era apenas emoção por poder fazer alguma coisa para diminuir o sofrimento daquelas pessoas.
Além disso, também levei um choque de realidade ao ler os depoimentos, acho que por isso chorei também. Você fica com vergonha de reclamar tanto da sua vida por besteira. E consegue compartilhar da dor e da força dessas mães que acompanham suas filhas nessa batalha, você vê que essa doença brota meio do nada e vira as pessoas de cabeça pra baixo. Para completar a minha vontade de doar e o meu choro descompensado (sou sentimental demais da conta), assisti os vídeos da entrega das perucas e o sorriso das crianças me conquistou completamente, teve uma que até saltitou com a peruca nova. Lindas demais.
Não tem como não doar depois de ver tudo isso. Não tem como ignorar esse ato de bondade e continuar a vida. Até porque pra gente é só cabelo, cresce rápido. Para elas é O CABELO, a feminilidade, a beleza para compor seu rosto e o delas de verdade demora tanto para crescer. Vou mostrar a vocês o resultado do meu corte e o quanto cortei!
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| Ana Carolina com seu cabelo novo! |
BeijinhosdaMariBelas.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Finalmente vamos ter a estreia do 'Falando de coisa séria', aeeeeeeê! Mas a notícia que eu venho dar não é nenhum pouco feliz, acho que a maioria das notícias daqui serão tensas, digamos assim. Li essa notícia por acaso e ela mexeu muito comigo. Crueldade me tira do sério, ainda mais com criaturas tão indefesas. Confiram!
Uma criança de oito anos morreu dia 7/09, no Iêmen, após a lua de mel com o marido de 40 anos. Segundo os médicos, a menina morreu com ferimentos internos no útero.
A jovem, chamada Rawan, foi vendida pelo padrasto para um saudita por cerca de R$ 6 mil, segundo o jornal alemão Der Tagesspiegel. Ativistas de direitos humanos pressionam para que o saudita e a família da menina sejam responsabilizados pela morte. “Após este caso horrível, repetimos nossa exigência para uma lei que restrinja o casamento para maiores de 18 anos”, declarou um membro do Centro Iemenita de Direitos Humanos para a dpa. E este não é um caso isolado, em 2010, uma garota de 13 anos morreu com sangramentos internos cinco dias após o casamento forçado.
Há quatro anos, uma lei tentou colocar a idade mínima de 17 anos para o casamento. No entanto, ela foi rejeitada por parlamentares conservadores, que a classificaram de “não islâmica”.
Minha opinião:
Me desculpem pelo que vou falar mas dane-se que não é islâmica! Que tipo de religião apoia uma atrocidade dessa? Até onde eu sei, uma religião serve para você se aproximar de Deus. E vocês acreditam mesmo que Deus apoiaria algo tão cruel e sem amor? Não estou aqui para detonar ou defender nenhuma religião, até porque eu acredito no amor acima de tudo.
Apenas acho que criança tem que viver sua infância, passar pela rebeldia da adolescência e depois ela decidir quando e com quem quer se casar. Uma pessoa não tem o poder de definir o futuro de outra. Sei que nesse caso envolve cultura, religião e muitas outras coisas. Mas está na hora de repensar valores minha gente, duas já foram, e essas duas foram casos que viraram notícias, sendo que é óbvio que tem mais crianças morrendo por aí.
E gente, é inadmissível uma criança de OITO anos ter relação sexual com um HOMEM DE QUARENTA. Aliás, ela não deveria ter com homem nenhum. Já que apenas com a lei se resolve as coisas, e não vai ter como mudar essa cultura, então eu sou completamente a favor da lei que querem implantar. Pelo menos crianças elas poderão ser.
Além disso, faria uma lei para tratamento desses pais que vendem seus filhos e que apoiam uma atrocidade dessas. Isso é considerado pedofilia gente, pelo menos ao meu ver. Estou indignada, revoltada, querendo justiça e mudanças.
E quando vejo isso só consigo lembrar da música do Nando Reis com a Cássia Eller: O mundo está ao contrário e ninguém reparou?
Me despeço de vocês pedindo que reflitam e se revoltem junto comigo. Comentem, compartilhem minha indignação!
BeijiinhosdaMariBelas.
Créditos da notícia.
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